Segundo Informações do site A Voz da Cidade, há cerca de um mês, as casas das famílias que foram transferidas para as unidades construídas no antigo Campo do Ferroviário, na Rua Eduardo Junqueira, no Centro, já começaram a ser demolidas. Quem passou hoje, dia 31, pela altura do Campo Ferroviário, teve atenção voltada para uma dessas ações. São intervenções do projeto de readequação ferroviária, o chamado pátio de manobras. Segundo informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pelas obras, a demolição é para abrir espaço para que seja transferida a linha da VLI. Um muro embaixo do pontilhão que atravessa a Rua Dr. Dário Aragão também já começou a ser retirado.
As informações foram repassadas ao A VOZ DA CIDADE. Ao todo são 49 imóveis que precisarão ser demolidos. Eles estão localizados na Rua Eduardo Junqueira, no Centro e no bairro Roberto Silveira (Várzea). Há estruturas também na altura da Ponte do Ano Bom que precisarão sair. Desse total, 17 famílias já se mudaram para as unidades do Campo Ferroviário, entregues no dia 26 de maio. Outras três unidades habitacionais e dois pontos comerciais estão sendo construídos também no local e a previsão é que sejam entregues até o mês de dezembro. Já outras 25 famílias serão indenizadas.
Segundo informações divulgadas quando houve a inauguração das casas, o recurso para indenização dessas famílias já tinha sido depositado em juízo e está aguardando uma reunião entre o Dnit e o Judiciário para homologação. Um dos representantes do Dnit na região apontou que por conta dessa reunião as obras estão atrasadas porque esse dinheiro ainda não foi pago para que as pessoas pudessem sair das residências. A informação é que isso está retardando as demolições, o que causa um atraso no projeto. Há tratativas entre o Dnit com o Ministério Público e a Justiça Federal para que esse problema seja resolvido.
PRÓXIMOS PASSOS
Após as demolições, o próximo passo será a conclusão do viaduto da altura da Saint Gobain. Segundo o Dnit, o muro que cercará a linha também começará a ser levantado em algumas partes. Das passarelas do projeto, uma já foi finalizada, no Campo Ferroviário e outras duas, uma na rua da prefeitura e outra no Parque da Cidade, ainda estão em construção.
Segundo informações do Dnit, essas demolições e o puxamento da linha da MRS é para que caiba a malha férrea da VLI, que ficará ao lado. Já a linha que ficar da VLI será removida pela União, que é a responsável.
Caso o pagamento que está paralisado seja feito ainda neste ano é possível que já comece a transferência da linha. Em nota, a assessoria de imprensa da MRS informou que pretende finalizar o puxamento da sua linha até o final do ano.
Fonte: avozdacidade.com
